quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Reposta do Rafael Rodrigues à carta do BSB Clube (íntegra no post anterior)

Como fui citado no texto acima, acredito que tenho o dever de me manifestar.

No entanto, primeiramente, lamento o fechamento do BSB Clube. Quem achar que estou sendo injusto, fique à vontade para discordar do que vou dizer a seguir: ele foi um projeto
no qual estive envolvido desde a sua concepção. Quando o Froylan Filho e sua equipe fazia o BSB Poker de forma mensal no Park Way e a ASBEM realizava seus torneios diários em Águas Claras. Como tínhamos paixões, objetivos e formas de trabalho semelhantes, fomos felizes em unir as duas marcas sob o mesmo teto.

Contudo, diferenças que surgiram ao longo do tempo me fizeram seguir por outro caminho. Mas sempre torci pela perpetuação do BSB Clube como um forte formador de novos adeptos do poker que poderiam vir a jogar os torneios que realizo, como o Brasília Poker Fest. Confidenciei isso ao Bruno Rodrigues recentemente. E espero que ele tenha acreditado em minhas palavras.

Agora, tratemos da Federação Brasiliense de Poker. Ela tem sido muito contestada e atacada recentemente. Não pelos atletas, que veem com bons olhos a criação e o trabalho da Federação. Mas por grupos que não se sentiram prestigiados por ela. E não havia me manifestado sobre esses ataques por 3 motivos: a) não havia sido citado, b) minha opinião havia sido requisitada e b) acredito que a melhor forma de responder às críticas é com ações. E não palavras.

Portanto, foi o que fizemos nestes 20 dias desde que a Federação Brasiliense de Poker passou a existir de fato:

- Criamos e realizamos o CBP - Campeonato Brasiliense de Poker;
- Iniciamos a arrecadação de livros para a Biblioteca da Federação Brasiliense de Poker, que servirá a todos os atletas de Brasília;
- Criamos o Núcleo de Dealers e o Núcleo de TD's para que os profissionais do poker brasiliense - independente de onde eles atuem - possam se desenvolver;
- Idealizamos - e ainda hoje lançaremos - o evento "Poker é isso!", que visa proporcionar, de forma gratuita, uma imersão no mundo do poker a quem nunca sequer teve contato com um baralho.

Futuramente, devemos filiar os clubes locais e homologar os torneios que demonstrarem o interesse nisso. A homologação dos torneios pela Federação Brasiliense de Poker garantirá aos participantes que a organização daquele evento é acompanhada pela Federação, que a premiação será devida e prontamente paga, que os dealers e TD's têm uma formação adequada etc..

Também buscaremos colocar o poker nos noticiários esportivos da Globo, Record, SBT, CBN, Band News, Correio Brasiliense, Jornal de Brasília, Jornal da Comunidade e por aí vai.

Como não sou sócio do NL Texas Club, mas um parceiro em eventos pontuais, aceitei o posto de vice-presidente da Federação Brasiliense de Poker por acreditar que eu poderia contribuir para o desenvolvimento deste esporte na minha cidade-natal. No momento em que os interesses do Rogers Garcia como sócio do NL estiverem se sobrepondo aos interesses da comunidade do poker brasiliense, me retiro da Federação Brasiliense de Poker com a sensação de que fiz o que esteve ao meu alcance visando sempre o progresso do poker brasiliense.

O que vou dizer a seguir não é promessa, mas meta pessoal: fazer da Federação Brasiliense de Poker a mais atuante do poker nacional. Isso ainda em 2013. O caminho não será fácil. Nem curto. Mas acredito que somos capazes e que seremos bem sucedidos.

Finalizo desejando que os profissionais do BSB Clube prontamente consigam se empregar em outros clubes. Não só os dealers, TD's, caixa etc., como também auxiliares de limpeza, garçons, seguranças e cozinheiros.

Hoje é um dia de luto para o poker brasileiro. Mas o nosso esporte está em franco crescimento - em todos os sentidos - e vai se recuperar dessa perda.


Fonte: Facebook, em 26.02.2013

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